terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Remains from the past

Dia desses fui levar o Barto pra tomar banho e aproveitei pra almoçar no shopping que tem lá perto. Apesar de não ser muito chegada a shoppings, ingenuamente achei que seria uma boa ideia. Lógico que quebrei a cara. Ignorar o fator estamos quase no Natal foi um erro e tanto. Corredores cheios de gente andando devagar até pra shopping e eu verde de fome, escalando as escadas rolantes desesperada pra chegar na praça de alimentação.

Alimentada e com parte da minha sanidade restaurada, estava presa no shopping, pois o Barto ainda não estava pronto e resolveu chover. Ok, o jeito era matar o tempo por ali mesmo... Naquele lugar que eu fui um bocado durante a adolescência, porque é perto de casa. Na andança, desviando do povo lerdo, notei que ainda me encontro relativamente bem na parte "velha" do estabelecimento. No pedaço ampliado eu não sei nem o que tem direito. Também notei que a sorveteria perto da entrada fechou e virou loja de canetas. Gente, sorvetes trazem muito mais felicidade do que canetas. Prioridades, né? E daí que são daquelas canetas caríssimas? O sorvete também não era barato não, tá?

Esse é o problema de não ser rica, mas morar perto de bairro metido. O custo das coisas maneiras é alto. Eu tomei sorvete lá algumas vezes, mas fiquei muitas outras mais passando vontade porque não tinha dinheiro. E hoje, mesmo não gostando tanto assim de sorvete, não concordo com a mudança u.u

Enfim, acabei lembrando também quando eu, no ápice da minha otakisse, ficava parada olhando pro vão central entre os andares e imaginando Goku e Vegeta, com suas respectivas famílias, voando de um andar pro outro. Chichi e Bulma PUTÍSSIMAS sendo carregadas pelos maridos e filhos. Eu brisava um bocado fazendo isso. Brisava no passado adolescente e tornei a brisar no presente também. Fiquei imaginando eles tentando desviar da decoração de Natal, enquanto procuravam agilizar as compras.

Vegeta explodindo essas porra tudo ia ser foda. Consigo ver o fogo, o caos, e a Bulma dando bronca nele.

Algumas ideias sem noção permanecem muito tempo. Mas minha maior felicidade foi ver que a chuva passara e meu filhote estava pronto. Afinal, não há lugar como o lar - e eca, shopping ><

Sim, o título é só um caça-clique xD Drama chama a atenção, não posso fazer nada. Do mais, boas festas e passar bem.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Papel

 

Eu gosto de papel. Gosto de manipular, gosto do cheiro, gosto das diferentes texturas, muitas vezes decorrente do envelhecimento, gosto até mesmo do som do papel.

Sim, papel pode emitir um pouco de som. Não sozinho, mas ao ser manipulado. Principalmente em resmas, ao ser dobrado e, o meu favorito, ao ser cortado.

Dia desses estava me lembrando de quando trabalhava junto com o pessoal da arte lá na editora. É muito comum eles precisarem montar bonecos pra mostrar como o material vai ficar impresso e encadernado. Eles imprimem tudo, cortam as bordas de sobra, colocam espiral e voi lá, um boneco lindo pros superiores verem como o livro pronto vai ficar um chuchuzinho, ou não.

Essa parte de tirar as bordas chama refilar e eu adorava ouvir o pessoal da arte refilando papel. Refilar é muito simples, basta colocar uma régua nas marcas de referência e passar o estilete pra cortar. Guilhotina também serve, mas o som não é tão bom. O melhor som é quando o papel é cortado pelo estilete, preferencialmente um pedaço grande, com mais de 30cm. Várias vezes, enquanto eu estava trabalhando, pausei a música só pra ouvir o som do papel sendo refilado. Dá pra dizer que essa era uma das poucas coisas boas de se trabalhar interno naquela editora. Mas isso é assunto pra outro post.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Pessoa mala

Este post é dedicado ao meu velho amigo Marcos, recentemente vítima de uma pessoa mala.

Algumas pessoas não tem a menor noção. Mas noção de que, você pode me perguntar. Bom, noção de nada. Noção de ridículo, noção de inconveniência, noção de autopreservação - aqui você inclua zelo pela própria imagem e, principalmente, amor próprio. Tem gente que eleva isso a um patamar tão superior, que merece, com louvor, o título de pessoa mala.

Lá pelo ano passado algum ser desprovido da razão me mandou um SMS como se me conhecesse e querendo falar comigo. A conversa que se seguiu foi uma das coisas mais medonhas que já fiz parte. Confira.
 

Eu tentei um pouco de tudo. Fui educada, paciente, ogra, mas a criatura só parou de encher quando o namorado foi marcar território respondendo por mim. Fique claro: ele perguntou se poderia responder. Eu deixei, acreditando que isso poderia render mais risadas, com a pessoa retrucando de forma ainda mais ridícula. Mas não foi o caso e hoje eu confesso que não deveria ter deixado não. Tinha chegado num ponto que eu tava achando graça e poderia estar até hoje rindo da pessoa mala. xP

Mentira. Nem por trollagem minha paciência vai tão longe. Mas eu perdi boas chances de dar respostas melhores. Quem sabe no futuro aparece outra pessoa mala e eu posso ficar zoando com ela por um período maior.

domingo, 28 de setembro de 2014

No meio da fase


No meio da fase tinha espinhos
tinha espinhos no meio da fase
tinha espinhos
no meio da fase tinha espinhos.

Nunca me esquecerei desse obstáculo
e do baixo HP do meu personagem.
Nunca me esquecerei que no meio da fase
tinha espinhos
tinha espinhos no meio da fase
no meio da fase tinha espinhos.


Uma paródia do poema No meio do caminho, do Carlos Drummond de Andrade. O poeta que me desculpe, eu assassinei o poema dele, fodi com a métrica e tal, mas foi a melhor forma de mostrar como eu tenho problema com obstáculos nos jogos de plataforma. Principalmente quando eles são malditos espinhos. ¬¬

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mistério...


Olha, sei lá o que aconteceu. Se é com a falta d'água ou a proximidade da primavera trouxe ventos de renovação... Fato é que tô vendo uma galera (eu inclusive) colocando projetos pra andar - e isso é ótimo! Notem que houve uma pequena alteração nos links da coluna a esquerda. Aguardem mais novidades em breve :)

Até lá tentarei retomar os posts curtos. São gostosos de escrever e faço rapidinho. Enquanto isso, fiquem com o vídeo do meu cachorro feliz dando cambalhotas na cama xD


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Achievement Unlocked


Tem coisas muito pequenas que nos deixam felizes. Ver a área de serviço alagando porque a máquina de lavar está vazando em bicas não é uma delas. Mas achar o defeito (um cano que escapou) e conseguir resolver tudo sozinha (puxar a máquina, recolocar o cano, verificar que o vazamento parou, limpar tudo e colocar a máquina novamente no lugar) é. Só faltou a musiquinha e o pop up de conquista liberada u.u

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Ela é Grêmio, mas tava com a camisa do Internacional


Tenho uma amiga curitibana. Ela gosta de futebol e torce pro Grêmio. Noite dessas eu sonhei um sonho muito maluco e no meio tava ela usando a camisa do Internacional.

Sim, isso é tão errado quanto colocar o arroz por cima do feijão - ou o inverso, caso você ache OK colocar o arroz por cima do feijão. O fato é: depois desse sonho, a Curitibana tem um "vale-tabefe". Meu subconsciente merece.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Vovinho troll


Outro dia estava andando com meu avô na rua e, ao passarmos em frente a uma farmácia, ele comentou sobre uma brincadeira que aprontou com algumas moças uma vez.

Vovinho estava justamente em uma farmácia quando um grupo de jovens mulheres entrou na mesma para se pesar. Ele estava do lado quando uma delas subiu na balança e, discretamente, colocou o pé e forçou, pra fazer peso. A moça olhou assustada pro marcador, enquanto as amigas riam. E meu avô do lado, fazendo cara de santo.

Meu avô, um velhinho de respeito, cara do Santos Dumont, trolando uma desconhecida. Levou um tempo pra ela entender que o culpado era aquele senhorzinho fofo que a estava ali do lado. Eu mesma só acreditei ao ver a risada super gostosa dele ao contar da trolagem.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Copa

Eu não gosto de futebol. Ia escrever algumas considerações sobre a Copa e tal. Mas só quero que esse inferno acabe logo, pro Barto parar de sentir tanto medo. Os rojões o deixam muito assustado e, consequentemente, me irritam profundamente. Sim, eu gostaria que o Brasil fosse eliminado logo dessa porra, porque isso já ajudaria a diminuir os rojões. E não, eu não vou discorrer sobre o tema. Escrevi três parágrafos enormes sobre isso, mas preferi deixar quieto. São muitas considerações a serem feitas. Por isso, me contento em dizer apenas que não gosto de futebol, não gosto de barulho e me preocupo com meu cachorro assustado.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Shopping


Vovinho: Preciso comprar uma jaqueta. Tá disposta a ir ao shopping?
Eu: *suspiro* Na verdade eu nunca estou disposta a ir ao shopping, Vô.
Vovinho: *risos* Eu também não!
Eu: Então vamos de uma vez resolver isso.

Perceba como minha disposição de ir ao shopping é, salvo exceção, característica da família.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Eu só queria trabalhar...


Mas o meu ramal tocou e eu tive de atender
EU: Alô.
ALGUÉM: Alô, pra marcar uma consulta ginecológica.
EU: Aqui é uma editora...
ALGUÉM: Ah! Mas você sabe o telefone?
EU: Não, aqui é uma editora.
ALGUÉM: Tá bom, então. Obrigada.
¬¬

Qual a dificuldade de entender que EDITORA é diferente de HOSPITAL?

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Contato


Um maldito email pra contato, é só o que eu peço.

Artista do meu coração, como você faz um blog (portanto, um portfólio digital) e NÃO COLOCA UMA PORRA DUM EMAIL PRAS PESSOAS ENTRAREM EM CONTATO COM VOCÊ, CARALHO?

Vem cá e pensa comigo: você vive disso, certo? E não é nem um pouco fácil, certo? Sabe, tem pessoas aí fora que querem te contratar, mas não conseguem... PORQUE VOCÊ NÃO COLOCA A MERDA DE UM EMAIL PRA CONTATO NO SEU SITE!

Faz o seguinte: pensa num site simples, funcional e intuitivo. Tipo um blog. Layout de blog funciona bem como portfólio digital. Você faz por conta própria, não depende de ninguém e é bem fácil. Se eu tenho um blog, é porque é fácil mexer nas configurações dele. Sabe, faz uns 20 dias que minha vida é pular de site em site caçando artistas e os sites de interface mais simples são os melhores. Por tudo o que houver de mais sagrado pra você, NÃO SONORIZA OS CACETES DOS BOTÕES. Isso NÃO É maneiro. Isso me afastou de pelo menos dois sites esta semana. Flash também não é amistoso, mas se for bem feito, tudo bem. Você pode fazer o site pra upar seus trabalhos lá de vez em quando e sem pretensão de conseguir algum retorno financeiro por isso, mas não descarte essa possibilidade. Facilite a vida daqueles que querem chegar até você. Um site simples, limpo, silencioso e com o seu contato visível. Pode ser que o retorno venha, pode ser que não, mas você não fechou a porta pra ele.

Me conta: como você espera que contratem os seus serviços se você não dá o caminho pros possíveis clientes chegarem em você?

Um maldito email pra contato, é só o que eu peço. Passar bem.

domingo, 20 de abril de 2014

Chocolate


Páscoa = encher o rabo de chocolate. Portanto, cabe um post de temática gorda.

Conversando com meu avô esses dias, descobri que ele provou chocolate com uns 10 anos de idade, mais ou menos. E começou bem: o primeiro chocolate que meu avô comeu era Kopenhagen.

Vovinho tem pinta de homem simples, mas é chique, bem u.u

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Prova de amor


Se eu:

  • Vou ao shopping fazer compras;
  • Uso vestido;
  • Uso sapato - plus se ele for de salto;
  • Uso maquiagem;
  • Falo ao telefone;
  • Espero.

Por você, saiba que está no seleto grupo de pessoas que eu amo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A bola da vez


Spoiler. A bola da vez é o spoiler.

No domingo aconteceu mais uma coisa bombástica em Game of Thrones e a internet, aparentemente, virou um campo de guerra entre os que contaram a bomba e aqueles que não gostaram de saber dela antes consumir a mídia em si.

Muito bem, desta vez vamos falar de respeito. Palavrinha bonitinha que anda meio esquecida. Eu esbarrei em dois bons textos sobre spoiler, mais precisamente sobre o caso de GoT. O que o spoiler ensinou sobre as pessoas (que elas são extremamente infantis) e Nunca mais a primeira vez. E esbarrei em um spoiler. Um só. E ele me deixou puta.

Eu não acompanho GoT. Não é falta de vontade. Eu apenas não consegui dedicar um tempo pra isso ainda. Várias pessoas me recomendam com a mesma paixão que me recomendariam... Ganhar na loteria e viver de renda. E eu tenho uma sincera curiosidade com a história. Eu ainda não sei se vou ler ou assistir. Ou os dois até. O meio que for mais prático (não necessariamente o que for mais rápido) eu vou correr atrás e consumir. Como bem comentou o Caio Corraini, eu não sou obrigada a consumir tudo na hora do lançamento. Eu tenho mais o que fazer da vida - e, boa parte disso, não são coisas que me divertem - portanto, vou consumindo na medida do possível. Não me interessa se o livro foi lançado há anos. Se não estou acompanhando a série em tempo real. O tempo é meu e eu faço com ele o que eu quiser. Não tô na vibe de acompanhar uma história meio épico medieval neste momento. Tô na vibe de jogar games com carga emocional acentuada. Se eu pegar pra ler/assistir GoT agora, não vai funcionar tão bem simplesmente porque não estou na pegada.

O problema é a falta de respeito. Pessoas justificam o spoiler das formas mais infantis possíveis. "Não gostei de levar spoiler, por isso tô repassando", "o livro é antigo, deal with it", "eu tenho o direito de comentar e você que está sendo egoísta tentando tolher o meu direito de fazer isso".

Pra começar: você pode comentar o que quiser. Escreve um texto e avisa que tem spoiler, liga pro amigo que também assistiu, faz tópico no fórum sobre o assunto e avisa que vai ter spoiler. O meu direito de não perder a surpresa não tira o seu direito de falar sobre o que você quiser. Só é falta de respeito chegar em rede social, com uma pluralidade significativa de pessoas, e jogar a bomba do episódio pra geral. Spoiler não é só sobre final. Faz muita questão de puxar papo sobre o tema nas redes sociais? Nem vem, dá pra comentar sem entregar. Dá. Não precisa contar o que aconteceu pra falar que amou/odiou. Fora que tem etapas de qualquer história que são importantes pra construção do autor, que fazem parte da experiência e ninguém tem o direito de tirar isso de quem consome (ou pretende consumir no futuro).

Agora, mundo: CRESÇA. Respeitar os outros só te tira da turma do hue, o que, por si só, já é muito positivo. Tenha bom senso na hora de comentar. Isso vai muito além da ideia de compra, consumo, dinheiro e falsa sensação do "ter o direito". É uma questão de berço, de educação. Levou o spoiler? Não gostou? Você pode escrever pra si, pode reclamar pra quem não tem interesse na série ou achar alguém que já sabe o que aconteceu e chorar as pitangas. Passar o spoiler pra frente não vai te fazer esquecer ou resgatar a surpresa. Na verdade, quanto mais você repetir, mais vai fixar.

Uma última coisa: eu escrevi por causa do reboliço com GoT que, por acaso, eu tenho interesse de ver um dia. Mas eu não acharia menos babaca se a mesma coisa acontecesse com True Blood, por exemplo. Eu não tenho interesse, você pode não ter interesse, mas pode ter gente a sua volta que se interessa e sair falando o que vai acontecer em qualquer história é filhadaputagem. Simples assim.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Minha vez


Hoje é o meu aniversário. No último mês já falei de dois (o do blog e o do Lindão) e, salvo engano, nunca na história do Resmungos Precoces falei do meu próprio.

Talvez não tenha muito o que falar. Apenas que hoje o dia foi muito bom. Recebi parabéns de todo lado, de todas as formas (predominantemente por meios digitais), ganhei alguns presentes bem especiais - com a idade os presentes veem em menor quantidade, a gente se preocupa menos com eles, mas ainda nutrimos expectativas com eles xP - e passei o dia trabalhando em casa, boa parte dele sozinha.

Isso pode parecer aquele mal contemporâneo da falsa proximidade das pessoas, consequência das relações mediadas pela internet. Hoje ninguém mais liga. Só manda um recado no Facebook e tá resolvido. Isso é um aspecto real, mas não é meu foco agora. Até porque eu tô longe de poder reclamar disso - sou a rainha dos parabéns protocolares via redes sociais.

Na verdade, me lembrei de um aniversário passado. Uns cinco ou seis anos atrás, quando eu estava na faculdade, não tinha Facebook e o Orkut ainda era relevante. Me lembro de não andar emocionalmente bem naqueles tempos e de me sentir sozinha. Faltando algo entre uma ou duas semanas pro meu aniversário, resolvi ocultá-lo de tudo pra ver quem realmente se lembrava de mim. Logicamente a resposta que eu consegui foi: quase ninguém. Apenas parentes MUITO próximos se lembraram: os que moravam comigo e minhas tias. E somente DOIS amigos me mandaram mensagens naquele dia. Marcos e Raquel. Hoje um é engenheiro civil e trabalha numa transnacional e a outra é desenvolvedora indie de games junto do marido. Na época ele era estudante universitário e ela... Bom, eu acho que ela estava trabalhando com animação. Não lembro direitinho. Mas lembro de passar aquele dia me sentindo sozinha... Até Marcos e Raquel entrarem em contato. Os dois não fazem ideia de como foram importantes pra mim naquele dia.

Eu não costumo dar muita bola se esquecem meu aniversário. Mesmo antes daquele dia. Acontece que daquela vez eu tava mal e queria que as pessoas se lembrassem dele espontaneamente, não graças ao lembrete do Orkut. Eu tô muito melhor resolvida com isso e sei que 95% dos parabéns que eu recebi hoje não teriam sido desejados se não fossem os lembretes do Facebook e Skype. Mas eu realmente não me importaria. Hoje eu não me importaria. Hoje eu sei quem se lembraria ou, mesmo que esquecesse, desejaria parabéns quando lembrasse. A vida tá muito corrida pra todo mundo ficar lembrando de tudo. O fato é que hoje eu me sinto muito melhor colocada socialmente, me sinto inserida em grupos realmente unidos, hoje posso falar que tenho amigos de verdade.

Mas eu venho enrolando há anos pra agradecer aos dois que fizeram meu aniversário ter algum sentido naquele ano que foi bem cinza. Marcos e Raquel, muito obrigada :)

Inicialmente eu tinha pensado em comentar como os que se foram fazem falta nessas datas. Mas o texto tomou outro rumo, o agradecimento aos dois precisava ser registrado e as saudades dos que partiram vão apertar de tempos em tempos mesmo. Nessas datas comemorativas costuma apertar mais, mas nada o que pensar nas boas lembranças não faça. Eles não iam querer que a gente ficasse de chororô mesmo.

Fora que, se eu mantivesse a ideia original, não saberia qual fotinho colocar pra ilustrar o post. Aliás, agradeçam ao Lindão, pois foi ele que fez a montagem pra mim (estou sem Photoshop aqui... e eu nunca conseguiria colocar sombras na imagem também u.u)

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pestilência no trabalho

 
Curitibana espirra
Recifense espirra
Curitibana espirra
Recifense espirra
Eles se olham intrigados
Curitibana espirra
Recifense espirra e diz PARE!

Paulistana rindo.


Post guardadinho aqui faz um tempo e acaba sendo quase uma homenagem à curitibana que foi morar em Floripa, mas esteve em terras paulistanas esta semana. :)

sábado, 22 de março de 2014

LIMBO


**TEXTO SEM SPOILERS**

Ai, LIMBO… Puxa, neste post falamos de trauma.

LIMBO é um jogo 2D, indie, lançado em 2011 para diversas plataformas (PC, consoles, portáteis) e foi bem recebido tanto pela crítica, quanto pelos gamers em geral.

Você controla um menininho sem nome que segue um caminho CHEIO, mas CHEIO MESMO de perigos. Aranha gigante, humanos hostis, armadilhas, alagamentos, choques, vermes que atrapalham sua coordenação… O que quer que esse menino busque, é muito valioso pra ele.

O game é baseado em puzzles. Você os resolve e consegue seguir seu caminho. Trazer uma caixa distante pra subir onde seu pulo não alcança, usar uma armadilha a seu favor, acertar o segundo exato de um pulo maldito.

É, eu tive problemas com esse jogo. Em 2013 passei quase 10 horas lá com ele e a maior parte delas foi meio sofrida pra mim. O jogo é bem desafiador, pedindo perspicácia pra desvendar os puzzles e alguma precisão nas tarefas para superar os mesmos. E eu não sou boa com nenhuma das duas coisas. Eu me frustrava muito jogando por causa disso. Eu me irritei várias vezes por ter tanta dificuldade e terminei o jogo na base da teimosia mesmo - porque eu sou só um pouco teimosa, sabe? Só um pouco.

A arte do jogo é simples, toda em preto e branco, porém é bonita e funcional. Você enxerga bem o cenário e o que está a sua volta, mas ele te prega umas peças de vez em quando. A ambientação não é exatamente acolhedora e os desenvolvedores colocaram alguns sustos e surpresas espalhados pelas aventuras do protagonista. Não chega a ser um game de terror, mas ele não possui uma atmosfera leve também não. Aliás, o jogo é bem violento, mesmo que não seja a violência gore de um Mortal Kombat, por exemplo. Eu não lembro exatamente das músicas dele. Na minha memória são apenas sons de fundo, como os passos do menino, os letreiros de neon soltando faíscas e coisas do tipo. Essa parte de som está bem feita também.

Também porque o jogo todo é bem feito. Arte boa, ambientação boa, polimento bom. As propostas são cumpridas. Ele só não funcionou pra mim. Eu não sou gamer pra esse tipo de jogo. A história não me atraiu tanto (não me motivava a continuar), o gameplay possuía desafios que não me prendiam (na verdade, eles só me frustravam), não chegava a me sentir recompensada por passar dos puzzles, pois já estava irritada e sabia que depois de andar mais um pouco, encontraria um pior. A frustração era tanta que quebrava toda a minha imersão. Eu até tentei jogar novamente, acreditando que talvez tivesse menos dificuldade, visando platinar o jogo, mas logo desisti. Eu sei de pessoas jogaram LIMBO repetidamente, mas estou longe de ser uma delas.

O jogo é bom. Se você for o público que gosta desse tipo de desafio que envolve perspicácia e precisão, além de ter mais sangue frio (e controlar melhor o fogo do fígado) do que eu, é uma boa tentar (caso já não tenha tentado, pois o game é de 2011 xP). LIMBO está a venda no seu site oficial, mas aqui vai o link pro LIMBO na loja do Steam também. Não é o tipo de jogo que funciona comigo, mas não o "desrecomendaria" não.

sábado, 15 de março de 2014

Joguinhos... E o amor



André: Ao vivo, de dentro do Túnel do Amor, esse é o Vértice especial do Dia dos Namorados! Eu sou André Campos e junto de mim, nesse belíssimo barco em formato de cisne... por favor tire a mão da minha perna, Slash/Rick.

Rick: Desculpa, André. Eu sou Slash/Rick, estou solteiro e procuro garotas de 18 a 26 anos. Meu email é...

André: Você procura uma player 2 pra compartilhar contigo a quest da vida, Rick?

Sushi: Nossa...

Rick: Hein? Como é que é?

André: Enquanto vocês estiverem juntos o loot será épico, o bolo não será uma mentira, o game nunca será over...

Rick: A princesa estará no mesmo castelo... Que merda, cara. Num quero mais. Não quero mais porra nenhuma.

André: E também, por favor, ponha de volta a sua camisa, Eduardo Sushi.

Sushi: Olá e eu só jogo multiplayer de 4 pessoas.

Sim, eu ri com isso. De verdade.

Agora, deixe-me contextualizar a coisa toda. Estava eu no trabalho, ouvindo podcast, e me deparo com o diálogo transcrito acima. Segurei a risada, dei uns minutos e voltei a ouvir. Naquele momento, pensei: cara, vou transcrever isso no blog! Ou seja, neste humilde sítio onde você, querido leitor, me lê neste momento.

Mas acabou que não voltei nisso. O tempo passou, ocasionalmente eu me lembrava dessa conversa, o que me rendia novas risadas, e me dei conta de uma coisa: eu já encontrei meu player 2! Na verdade, eu encontrei algo melhor que um player 1 ou 2, pois, na verdade, eu encontrei a pessoa que está comigo nesse enorme co-op que é a vida! Sem players, todos juntos num mesmo patamar de importância - e sofrendo igualmente com os NPCs estúpidos e ocasionais problemas de balanceamento da dificuldade da partida ¬¬.

Com essa pessoa qualquer loot, por mais simples que seja, é épico, o bolo não é uma mentira e o meu princeso healer está sempre lá, no castelo certo, flutuando para não sujar os pés me esperando.

Até porque, se ele ficasse naquela lenga-lenga de "puxa, fulano está em outro castelo", eu já teria matado todo mundo usando as Blades of Chaos. Ele inclusive.

E hoje, 15 de março, essa pessoa completa mais um ano de vida. Bruner, meu querido Lindão, feliz aniversário. :) Eu te amo e, na impossibilidade de passarmos essas datas juntos, registro aqui meu desejo de felicidades e aquele blá-blá-blá todo bem tradicional de aniversário. :P


E como não pode faltar a linha de crédito, agradeço aos meninos do Jogabilidade por me permitirem transcrever o trecho inicial do post (que é o comecinho do Vértice #11: Especial E3 2013). AndréRick e Sushi foram sempre muito simpáticos todas as vezes que entrei em contato, por diferentes meios e pra falar dos mais diversos assuntos. Forte abraços para os três ^^. Agradeço igualmente a Mariana Fernandes, também muito simpática, responsável pelo Astrologia da Depressão (ótima fonte de piadas pra zoar o Lindão) que me permitiu utilizar a imagem que ilustra o post (que, aliás, é sozinha a melhor deixa pra eu exercitar todo o meu lado troll, tanto que tem piadas neste post que são explicadas dando uma olhada nela xD). Um grande abraço pra você também, moça!

Enfim, por hoje chega. Mais um pouco e todo mundo vira diabético de tão meloso que tá o negócio aqui. Até mais u.u


PS: só reiterando que eu te amo, Lindão <3

sábado, 8 de março de 2014

Aeeeee



Hoje é aniversario do blog!! Parabéns pra ele!! *CLAP-CLAP-CLAP-CLAP*

Que orgulho... Cinco aninhos já :') Parece que foi ontem que comecei isso aqui pra destilar o mau humor.

Hm... Ainda bem que pelo menos o humor melhorou de lá pra cá.

Prezados, após o recesso não planejado nas postagens, retomarei o ~ritmo~ (porque eu sempre tomei cuidado com a periodicidade, sabe? u.u) nos próximos dias.

Passar bem.