sexta-feira, 25 de abril de 2014

Contato


Um maldito email pra contato, é só o que eu peço.

Artista do meu coração, como você faz um blog (portanto, um portfólio digital) e NÃO COLOCA UMA PORRA DUM EMAIL PRAS PESSOAS ENTRAREM EM CONTATO COM VOCÊ, CARALHO?

Vem cá e pensa comigo: você vive disso, certo? E não é nem um pouco fácil, certo? Sabe, tem pessoas aí fora que querem te contratar, mas não conseguem... PORQUE VOCÊ NÃO COLOCA A MERDA DE UM EMAIL PRA CONTATO NO SEU SITE!

Faz o seguinte: pensa num site simples, funcional e intuitivo. Tipo um blog. Layout de blog funciona bem como portfólio digital. Você faz por conta própria, não depende de ninguém e é bem fácil. Se eu tenho um blog, é porque é fácil mexer nas configurações dele. Sabe, faz uns 20 dias que minha vida é pular de site em site caçando artistas e os sites de interface mais simples são os melhores. Por tudo o que houver de mais sagrado pra você, NÃO SONORIZA OS CACETES DOS BOTÕES. Isso NÃO É maneiro. Isso me afastou de pelo menos dois sites esta semana. Flash também não é amistoso, mas se for bem feito, tudo bem. Você pode fazer o site pra upar seus trabalhos lá de vez em quando e sem pretensão de conseguir algum retorno financeiro por isso, mas não descarte essa possibilidade. Facilite a vida daqueles que querem chegar até você. Um site simples, limpo, silencioso e com o seu contato visível. Pode ser que o retorno venha, pode ser que não, mas você não fechou a porta pra ele.

Me conta: como você espera que contratem os seus serviços se você não dá o caminho pros possíveis clientes chegarem em você?

Um maldito email pra contato, é só o que eu peço. Passar bem.

domingo, 20 de abril de 2014

Chocolate


Páscoa = encher o rabo de chocolate. Portanto, cabe um post de temática gorda.

Conversando com meu avô esses dias, descobri que ele provou chocolate com uns 10 anos de idade, mais ou menos. E começou bem: o primeiro chocolate que meu avô comeu era Kopenhagen.

Vovinho tem pinta de homem simples, mas é chique, bem u.u

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Prova de amor


Se eu:

  • Vou ao shopping fazer compras;
  • Uso vestido;
  • Uso sapato - plus se ele for de salto;
  • Uso maquiagem;
  • Falo ao telefone;
  • Espero.

Por você, saiba que está no seleto grupo de pessoas que eu amo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A bola da vez


Spoiler. A bola da vez é o spoiler.

No domingo aconteceu mais uma coisa bombástica em Game of Thrones e a internet, aparentemente, virou um campo de guerra entre os que contaram a bomba e aqueles que não gostaram de saber dela antes consumir a mídia em si.

Muito bem, desta vez vamos falar de respeito. Palavrinha bonitinha que anda meio esquecida. Eu esbarrei em dois bons textos sobre spoiler, mais precisamente sobre o caso de GoT. O que o spoiler ensinou sobre as pessoas (que elas são extremamente infantis) e Nunca mais a primeira vez. E esbarrei em um spoiler. Um só. E ele me deixou puta.

Eu não acompanho GoT. Não é falta de vontade. Eu apenas não consegui dedicar um tempo pra isso ainda. Várias pessoas me recomendam com a mesma paixão que me recomendariam... Ganhar na loteria e viver de renda. E eu tenho uma sincera curiosidade com a história. Eu ainda não sei se vou ler ou assistir. Ou os dois até. O meio que for mais prático (não necessariamente o que for mais rápido) eu vou correr atrás e consumir. Como bem comentou o Caio Corraini, eu não sou obrigada a consumir tudo na hora do lançamento. Eu tenho mais o que fazer da vida - e, boa parte disso, não são coisas que me divertem - portanto, vou consumindo na medida do possível. Não me interessa se o livro foi lançado há anos. Se não estou acompanhando a série em tempo real. O tempo é meu e eu faço com ele o que eu quiser. Não tô na vibe de acompanhar uma história meio épico medieval neste momento. Tô na vibe de jogar games com carga emocional acentuada. Se eu pegar pra ler/assistir GoT agora, não vai funcionar tão bem simplesmente porque não estou na pegada.

O problema é a falta de respeito. Pessoas justificam o spoiler das formas mais infantis possíveis. "Não gostei de levar spoiler, por isso tô repassando", "o livro é antigo, deal with it", "eu tenho o direito de comentar e você que está sendo egoísta tentando tolher o meu direito de fazer isso".

Pra começar: você pode comentar o que quiser. Escreve um texto e avisa que tem spoiler, liga pro amigo que também assistiu, faz tópico no fórum sobre o assunto e avisa que vai ter spoiler. O meu direito de não perder a surpresa não tira o seu direito de falar sobre o que você quiser. Só é falta de respeito chegar em rede social, com uma pluralidade significativa de pessoas, e jogar a bomba do episódio pra geral. Spoiler não é só sobre final. Faz muita questão de puxar papo sobre o tema nas redes sociais? Nem vem, dá pra comentar sem entregar. Dá. Não precisa contar o que aconteceu pra falar que amou/odiou. Fora que tem etapas de qualquer história que são importantes pra construção do autor, que fazem parte da experiência e ninguém tem o direito de tirar isso de quem consome (ou pretende consumir no futuro).

Agora, mundo: CRESÇA. Respeitar os outros só te tira da turma do hue, o que, por si só, já é muito positivo. Tenha bom senso na hora de comentar. Isso vai muito além da ideia de compra, consumo, dinheiro e falsa sensação do "ter o direito". É uma questão de berço, de educação. Levou o spoiler? Não gostou? Você pode escrever pra si, pode reclamar pra quem não tem interesse na série ou achar alguém que já sabe o que aconteceu e chorar as pitangas. Passar o spoiler pra frente não vai te fazer esquecer ou resgatar a surpresa. Na verdade, quanto mais você repetir, mais vai fixar.

Uma última coisa: eu escrevi por causa do reboliço com GoT que, por acaso, eu tenho interesse de ver um dia. Mas eu não acharia menos babaca se a mesma coisa acontecesse com True Blood, por exemplo. Eu não tenho interesse, você pode não ter interesse, mas pode ter gente a sua volta que se interessa e sair falando o que vai acontecer em qualquer história é filhadaputagem. Simples assim.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Minha vez


Hoje é o meu aniversário. No último mês já falei de dois (o do blog e o do Lindão) e, salvo engano, nunca na história do Resmungos Precoces falei do meu próprio.

Talvez não tenha muito o que falar. Apenas que hoje o dia foi muito bom. Recebi parabéns de todo lado, de todas as formas (predominantemente por meios digitais), ganhei alguns presentes bem especiais - com a idade os presentes veem em menor quantidade, a gente se preocupa menos com eles, mas ainda nutrimos expectativas com eles xP - e passei o dia trabalhando em casa, boa parte dele sozinha.

Isso pode parecer aquele mal contemporâneo da falsa proximidade das pessoas, consequência das relações mediadas pela internet. Hoje ninguém mais liga. Só manda um recado no Facebook e tá resolvido. Isso é um aspecto real, mas não é meu foco agora. Até porque eu tô longe de poder reclamar disso - sou a rainha dos parabéns protocolares via redes sociais.

Na verdade, me lembrei de um aniversário passado. Uns cinco ou seis anos atrás, quando eu estava na faculdade, não tinha Facebook e o Orkut ainda era relevante. Me lembro de não andar emocionalmente bem naqueles tempos e de me sentir sozinha. Faltando algo entre uma ou duas semanas pro meu aniversário, resolvi ocultá-lo de tudo pra ver quem realmente se lembrava de mim. Logicamente a resposta que eu consegui foi: quase ninguém. Apenas parentes MUITO próximos se lembraram: os que moravam comigo e minhas tias. E somente DOIS amigos me mandaram mensagens naquele dia. Marcos e Raquel. Hoje um é engenheiro civil e trabalha numa transnacional e a outra é desenvolvedora indie de games junto do marido. Na época ele era estudante universitário e ela... Bom, eu acho que ela estava trabalhando com animação. Não lembro direitinho. Mas lembro de passar aquele dia me sentindo sozinha... Até Marcos e Raquel entrarem em contato. Os dois não fazem ideia de como foram importantes pra mim naquele dia.

Eu não costumo dar muita bola se esquecem meu aniversário. Mesmo antes daquele dia. Acontece que daquela vez eu tava mal e queria que as pessoas se lembrassem dele espontaneamente, não graças ao lembrete do Orkut. Eu tô muito melhor resolvida com isso e sei que 95% dos parabéns que eu recebi hoje não teriam sido desejados se não fossem os lembretes do Facebook e Skype. Mas eu realmente não me importaria. Hoje eu não me importaria. Hoje eu sei quem se lembraria ou, mesmo que esquecesse, desejaria parabéns quando lembrasse. A vida tá muito corrida pra todo mundo ficar lembrando de tudo. O fato é que hoje eu me sinto muito melhor colocada socialmente, me sinto inserida em grupos realmente unidos, hoje posso falar que tenho amigos de verdade.

Mas eu venho enrolando há anos pra agradecer aos dois que fizeram meu aniversário ter algum sentido naquele ano que foi bem cinza. Marcos e Raquel, muito obrigada :)

Inicialmente eu tinha pensado em comentar como os que se foram fazem falta nessas datas. Mas o texto tomou outro rumo, o agradecimento aos dois precisava ser registrado e as saudades dos que partiram vão apertar de tempos em tempos mesmo. Nessas datas comemorativas costuma apertar mais, mas nada o que pensar nas boas lembranças não faça. Eles não iam querer que a gente ficasse de chororô mesmo.

Fora que, se eu mantivesse a ideia original, não saberia qual fotinho colocar pra ilustrar o post. Aliás, agradeçam ao Lindão, pois foi ele que fez a montagem pra mim (estou sem Photoshop aqui... e eu nunca conseguiria colocar sombras na imagem também u.u)