domingo, 22 de setembro de 2013

Balada do rei das sereias

Dorival Caymmi e Manuel Bandeira

O rei atirou
Seu anel ao mar
E disse às sereias:
- Ide-o lá buscar,
Que se o não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias,
Não tardou, voltaram
Com o perdido anel
Maldito o capricho
De rei tão cruel!

O rei atirou
Grãos de arroz ao mar
E disse às sereias:
- Ide-os lá buscar,
Que se os não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias
Não tardou, voltaram,
Não faltava um grão.
Maldito capricho
De mau coração!

O rei atirou
Sua filha ao mar
E disse às sereias:
- Ide-a lá buscar,
Que se a não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias...
Quem as viu voltar?...
Não voltaram nunca!
Viraram espuma
Das ondas do mar.

Lembranças do ginásio. Mais precisamente da 8ª série (hoje seria o 9º ano). Beijos pra você, professora filha da puta, que passou como exercício transformar esse poema em prosa e NEM LEU quando eu entreguei. Mas ok, qualquer dia eu posto minha vingança aqui. :*

E, lembrando, que o poema ainda não está em domínio público, por isso eu (teoricamente) não poderia postá-lo sem autorização. Mas eu tenho bronca dessa palhaçada de ficar muquiando conhecimento/cultura/informação, por isso FODA-SE.

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