terça-feira, 31 de dezembro de 2013

To the Moon


**TEXTO SEM SPOILERS**

Véspera de ano novo e eu aqui, ainda nos joguinhos.

Joguei To the Moon numa sentada só no dia 29/12. Deu umas seis horas de jogo e é mais um bom produto indie.

A história começa com uma ideia bem peculiar: cientistas que realizam o sonho de pessoas a beira da morte mexendo na memória delas. Por exemplo, a Tita é professora, mas gostaria de ter sido policial federal (sim, isso é sério. Ela diz que se não tivesse sido professora - ela sempre amou o que fazia - queria ter sido policial). No universo do jogo ela poderia ter contratado a empresa pra mexer na memória dela de forma que na cabeça dela, ela chegou a ser policial federal, chutando portas e gritando POLÍCIA com o distintivo na mão. Eles realizam o sonho das pessoas na cabeça delas. É tudo construído lá dentro, quando o indivíduo está a beira da morte, pra poder morrer tendo feito o que queria. A mudança acontece na memória só.

Você começa o jogo controlando dois cientistas que atendem ao chamado de um senhorzinho que tá nas últimas e que sonha em ir pra lua. A ideia pra resolver o desejo do velho Johnny é até simples: voltar na cabeça dele até uma memória BEM remota, plantar a ideia dele virar astronauta e isso desencadearia a transformação da memória, fazendo com que, na cabeça do Johnny, ele virasse astronauta, fosse pra lua etc.

O jogo é bem linear nesse sentido. Você não tem como escolher nada que altere a história (não que eu tenha achado, pelo menos) e segue voltando nas memórias do velho Johnny, até chegar no jovem Johnny. Mas, você vai indo e vai vendo umas coisas meio estranhas, vai tentando encontrar algum sentido praquilo tudo e... A história dá uma guinada. Mexer na memória do Johnny é mais difícil do que os cientistas imaginavam e eles precisam desatar um belo nó pra ver o que vão fazer. E se vão fazer.

Aí você se lembra que entre a infância e a velhice acontece muito mais coisa do que imagina a nossa vã filosofia. E, aos poucos, tudo no jogo vai fazendo sentido. Até a parada mais discrepante que você olhou e falou 'WTF???' vai encaixar.

E rola um drama, claro. Tá bom, não é tanto drama. Tem partes bem bonitas e emocionantes. É uma história com algumas sutilezas e você as entende quando vai chegando no final. É bonito pra caramba.

É, minha gente, mais um jogo indie com história tocante... Que me levou as lágrimas. ¬¬ Eu sei, tá ficando feio pra mim já. ¬¬

O jogo tem gráficos 2D simples, mas bem feitos, (sei lá, meio Pokémon pro GBA ou um RPG do SNES, saca?) e a jogabilidade não é aquela coisa maravilhosa. Você passa uma raivinha ou outra as vezes, mas de leve. A sofisticação tá na história. É ela que importa.

Bom, eu recomendo fortemente que deem uma chance pra To the Moon, que tá em oferta até dia 02/01. :) Novamente, os meninos do Jogabilidade fizeram um podcast (DASH #03: To the Moon) e a tradução do jogo para português (um pouco mais chatinha de instalar, mas funciona perfeitamente). Novamente, ninguém tem argumento pra não jogar.

Um agradecimento especial ao Vuru, velho amigo de escola e que me deu o jogo de natal. :)

E feliz ano novo, queridos! 2014 eu volto com mais jogos, filmes, reclamações e Kung Fu! :*

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Rinoceronte em loja de decoração


Esse título me define. Rinoceronte é o que eu sou quando estou numa loja de decoração. Ela tá lá, toda linda, cheia de penduricalhos inúteis que eu nunca teria na minha casa, e eu chego como uma ameaça. Por isso que, quando entro em uma loja do tipo, ando com os braços rentes ao corpo e tomo cuidado pra não fazer movimentos bruscos.

Uns... 15 anos atrás, mais ou menos, eu estava no Guarujá com a Tita, Camila e Luís Otávio. Sabe, era uma época muito gostosa. Passávamos o mês de janeiro lá, curtindo as férias escolares. Era muito bom. Fizemos isso vários anos, mas isso da loja de decoração aconteceu uma vez só. Ainda bem.

Uma tarde a Tita resolveu sair pra procurar um raque pra colocar na sala. O Luís Otávio (sortudo) escapou de ir a caça, mas eu não consegui me safar. As duas me colocaram no carro e bora tentar encontrar o diacho do raque. Só por curiosidade: ela procurou esse negócio durante ANOS. Quando encontrou eu nem ia mais pro Guarujá. E eu fiquei 11 anos sem ver praia. Imagine quanto tempo ela caçou essa bodega.

Compras. Taí uma parada que nunca me atraiu e que eu nunca tive muita paciência. Quando preciso comprar algo pra mim é um parto. Até eu criar ânimo pra ir buscar é uma novela. E quando vou, é num esquema expresso. Entrar, pegar e pagar. Beijos, loja! Não volto aqui até o item comprado desintegrar.

Agora, imagina meu estado depois de passar horas indo de loja em loja, e nada de comprar o raque. Eu tava PENDENDO DE SONO. No final da aventura a Tita já tava indo em lojas de decoração "só pra ver", porque não ia comprar nada lá.

Não, passar em loja que não vai comprar nada NÃO É LEGAL. Pelo menos não é pra mim. Esse é o tipo de "lazer" que não me entra na cabeça.

Eis que vamos numa PUTA loja de decoração que fica(va) (não sei se ela ainda existe) numas das avenidas principais do Guarujá e que era, logicamente, cara. Cada loja do tipo que a gente entrava as duas viravam e "CUIDADO com as coisas a venda! Não vai quebrar nada!" E eu tomava cuidado! Juro que tomava! Tomo até hoje! A diferença é que hoje eu não me enfio nesses lugares, mas isso é só um detalhe. Eu sei que sou estabanada, por isso não me enfio onde tem objetos delicados em corredores estreitos.

Bom, estávamos nessa loja, eu MORRENDO DE SONO e andando como se vestisse uma camisa de força, não vejo uma mesinha minúscula com uns 200 cacarecos em cima dela e... bato nela com o joelho. Foram segundos de muita tensão enquanto nós três (brancas) víamos duas tralhas tombando na mesinha. Mas Ares zelou por mim. Delicadeza não é o forte dele, mas ele se compadeceu e não deixou nada quebrar. Ainda bem.

Após esse momento com efeito focus, as duas viram (vermelhas) pra mim dizendo pra tomar cuidado e que se eu tivesse quebrado alguma coisa, iam me deixar limpando o chão pra pagar.

Sim, é muito amor. E um drama miserável também. A gente (elas) até tinha dinheiro pra pagar os cacarecos lá. E eu fui praticamente SEQUESTRADA e OBRIGADA a entrar na loja. Se quebrasse, a culpa era delas que me jogaram lá dentro.

Ok, falando sério agora: depois disso eu entrei nesse tipo de loja pouquíssimas vezes e SEMPRE tomando MUITO cuidado. Eu não me assustei nem uma fração do que as duas assustaram, mas como hoje isso mexe com o MEU bolso, eu não vou pagar por tralha que nem compraria.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Gone Home


**TEXTO SEM SPOILERS**

Véspera de Natal e eu aqui, só nos joguinhos.

2013 foi um ano especial pra mim nesse sentido. Fiz uma conta no Steam e comecei a consumir esse tipo de mídia num ritmo... bom. xP

Terminei Gone Home agora pouco. Um jogo simples e curto, mas que merece nota. Merece MESMO. Ok, não tenho um panorama lá tão grande pra me basear, mas o jogo tem seguramente uma das melhores, talvez a melhor, imersão pela qual passei. E putaquepariu, essa porra emociona. Acredito que emociona tanto justamente por proporcionar uma imersão tão intensa.

O jogo começa com um ar de mistério - o personagem que você controla chega de viagem e não tem ninguém em casa. Aí você segue explorando tudo (por Deus, que lugar grande da porra!) pra descobrir o que aconteceu... E chora no final.

Sim, é sério, eu chorei com esse jogo.

Olha, eu joguei um bom tanto de coisas este ano, mas no final das contas o grande jogo pra mim foi Gone Home. Sem brincadeira. Foi foda. Ele É foda. O problema é que é bem complicado falar sem dar spoilers, por isso vou tomar muito cuidado no próximo parágrafo.

A história se passa em 7 de junho de 1995 e o personagem controlável é a filha mais velha de um casal aparentemente típico que acaba de voltar de uma viagem de um ano pela Europa. Durante o tour, seus pais e sua irmã três anos mais nova se mudaram para uma casa gigante. No jogo explicam o porquê da mudança e da casa vazia. Numa exploração mais dedicada, além de entender o que se passou com a família, você pega as entrelinhas das coisas. Sabe como é, né? Família nunca é uma parada muito simples.

A mecânica de jogo não traz dificuldade. É um primeira pessoa com foco na exploração. Por isso você consegue interagir bem com o cenário e objetos nele. Pode dar zoom para ver melhor o que não pode interagir, pode agachar, mas não pula nem corre. Não, não faz falta. Fora que você está em casa. Ninguém com mais de 12 anos corre e pula dentro de casa. xP

Por fim, recomendo, além do jogo, o DASH #40: Gone Home, onde os meninos do Jogabilidade falam um monte sobre ele. Eu ainda não ouvi porque tem spoilers, mas o trabalho deles nos podcasts é muito bom. Caso não conheça, dê uma chance que vale a pena ^^ (beijos pro meu Lindão, que me apresentou ao que hoje é o meu podcast favorito) Ah, e se o seu inglês for the book is on the table, tipo o meu, eles também fizeram tradução para português brasileiro. Facinho de instalar. E, pronto, acabei com os seus argumentos pra não jogar.

Agora vai lá comprar o jogo que tá em oferta até dia 03/01. E feliz natal.

domingo, 3 de novembro de 2013

Ritmo de férias


Ritmooooooo, é ritmo de féériaaaassss
Ritmooooooooooo, é ritmo de fééériaaaaaassss

Ritmo de férias que balança o coração
É férias, alegria, acordar tarde e diversão

As férias são só minhas e o resto vai trabalhar
Quero que o trabalho se dane, o descanso é meu sem material pra emendar!
HEY
HEY
HEY-HEY-HEY

Ritmooooooo, é ritmo de féériaaaassss...



Percebam por onde anda minha cabeça nos últimos dias. E que chegue logo dia 18! #Fériasvemnimim!

Enquanto isso, fiquem aí com a versão original do seu Sílvio. (Google, na sua cruzada em prol de zoar o que tem de bom, praticamente me impediu de colocar o vídeo direito aqui. Mas é só clicar no link que segue ¬¬)

http://www.youtube.com/watch?v=UM1sV0hhq_A

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Kung Fu na contemporaneidade

Kung Fu, o trabalho árduo que tantos optam por aprender e praticar hoje como esporte e lazer, tem sua origem num passado longínquo, no qual possuía uma função prática muito bem definida: a guerra. Não cabe aqui entrar no mérito da história do Kung Fu em si, mas pontuar e refletir brevemente sobre como essa arte chegou ao nosso tempo.

A sociedade contemporânea é profundamente diferente daquela onde surgiu o Kung Fu. Hoje vivemos num ambiente de ‘tempo acelerado’, um cotidiano dinâmico que comumente pede agilidade. Ora, se acabamos sendo impulsionados a fazer cada vez mais num mesmo espaço de tempo, é possível dizer que o tempo é um dos ‘bens’ mais valiosos que possuímos.

O Kung Fu é uma arte marcial e, particularmente, considero que arte alguma pode ser desenvolvida com pressa. O Kung Fu, desde sua origem, mostra isso: ele era praticado a exaustão, pois um domínio melhor ou pior da técnica, não raro, determinaria a vida ou a morte de quem o praticava.

Hoje não temos tempo para um treino tão dedicado. O que antes era importante como sobrevivência, hoje se tornou lazer para a maioria daqueles que o praticam. É algo que as pessoas buscam (muitos não só, mas também) por prazer. Prazer de aprender, de treinar, de se exercitar etc. A função do Kung Fu mudou, mas sua natureza, não.

O Kung Fu não possui mais função marcial, mas não se pode nem se consegue tirar essa característica de sua natureza. Ele surgiu para o combate e possui uma filosofia fascinante de fortalecimento mental e espiritual do indivíduo, que pode ser vista como a formação completa do bom guerreiro.

Destaco a palavra completa, pois é este ponto sobre o qual quero refletir um pouco mais. Uma infeliz característica da contemporaneidade é a fragmentação das áreas de atuação das pessoas. Por exemplo, o trabalho. Podemos dizer em linhas gerais que ele está fragmentado. O operário/empregado hoje não conhece mais o todo do trabalho no qual está inserido. Ele não consegue, sozinho, fazer o produto inteiro, como o antigo artesão era capaz. Outro exemplo é a medicina, onde os médicos estão cada vez mais especializados, mas parecem esquecer que seus pacientes não são apenas as partes que estudaram.

Numa sociedade fragmentada onde o tempo é precioso, o Kung Fu às vezes pode parecer destoar, pois mesmo sendo um lazer, demanda dedicação. E acaba passando pelo mesmo processo de fragmentação que aflige tantas outras áreas do cotidiano contemporâneo. Hoje os treinos trabalham, no geral, cada um com uma parte do Kung Fu. No treino do estilo desenvolvemos fundamentalmente as formas, enquanto as lutas foram direcionadas, grosso modo, para o Sanda. Não desaprovo a separação, entendo que hoje isso acaba sendo ‘necessário’. Tornando-se um esporte, o Kung Fu precisou se adaptar a sua nova demanda. Nem todos são muito dispostos a lutar, enquanto outros não possuem muito interesse na prática das formas. Entretanto, considero importante exercitar ambos os aspectos de forma combinada, mesmo que ocasionalmente, pois ambos fazem parte do Kung Fu “completo” (entre aspas, pois para ser efetivamente completo, ainda faltam outros aspectos).

Longe de pretender ‘resolver’ a questão da prática do Kung Fu hoje e encerrar o debate, acredito que a reflexão sobre o que a arte marcial representa para cada um que a treina é fundamental. Ser um lazer não significa que não será praticada com rigor. Como o tempo é escasso, a proposta é aproveitá-lo bem, fazendo valer a pena os momentos de treino. E o resultado do trabalho árduo é gratificante.


Texto escrito a pedido do meu mestre, o Sifu Adriano Barros, para a revista da AMKF. Acessem :)

domingo, 22 de setembro de 2013

Balada do rei das sereias

Dorival Caymmi e Manuel Bandeira

O rei atirou
Seu anel ao mar
E disse às sereias:
- Ide-o lá buscar,
Que se o não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias,
Não tardou, voltaram
Com o perdido anel
Maldito o capricho
De rei tão cruel!

O rei atirou
Grãos de arroz ao mar
E disse às sereias:
- Ide-os lá buscar,
Que se os não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias
Não tardou, voltaram,
Não faltava um grão.
Maldito capricho
De mau coração!

O rei atirou
Sua filha ao mar
E disse às sereias:
- Ide-a lá buscar,
Que se a não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias...
Quem as viu voltar?...
Não voltaram nunca!
Viraram espuma
Das ondas do mar.

Lembranças do ginásio. Mais precisamente da 8ª série (hoje seria o 9º ano). Beijos pra você, professora filha da puta, que passou como exercício transformar esse poema em prosa e NEM LEU quando eu entreguei. Mas ok, qualquer dia eu posto minha vingança aqui. :*

E, lembrando, que o poema ainda não está em domínio público, por isso eu (teoricamente) não poderia postá-lo sem autorização. Mas eu tenho bronca dessa palhaçada de ficar muquiando conhecimento/cultura/informação, por isso FODA-SE.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Faqueiro

Lá no segundo colegial tive um professor de Geografia muito bom. Ele manjava pra caramba, conseguia passar bem a matéria e tinha um humor, digamos, meio ácido. Principalmente pro que eu tava acostumada a ver no Mackenzie.

Um exemplo disso foi quando ele tirou lindamente uma amiga minha na época. O professor era baixinho e, por isso, os alunos o apelidaram de mentirinha, afinal, mentira tem perna curta. (Palmas para o humor dos meus colegas *clap-clap-clap*) Bom, era um sábado, estávamos todos na escola por causa de alguma invenção de moda lá. Num momento de calmaria, minha amiga vira pro professor e diz "professooor, sabia que seu apelido é mentiiiriiiiinhaa?". Ele respirou fundo e falou "o problema de aluno é que eles pensam que só têm eles no mundo, que não vieram várias turmas antes deles. TODO ANO vem alguém, achando que descobriu a pólvora, me falar 'professor, sabia que todo mundo te chama de mentira, porque mentira tem perna curta?' Eu tô sabendo disso faz anos!"

Pausa: mais palmas ainda para as diversas gerações de alunos que ficam reciclando as piadas dos anos anteriores *clap-clap-clap*

Voltando pro professor baixinho, com humor legal e bagagem pra caramba: uma vez, numa aula muito boa na qual ele falou muito mais de Sociologia do que Geografia (curiosidade: ele era formado nos dois cursos), um aluno (mala, claro) perguntou "como você sabe isso, professor?" Moleque pediu, né? Mentirinha respondeu "dez anos de Universidade de São Paulo você aprende algumas coisas" (nota: não que as pessoas não saibam, mas só pra relembrar que uspianos têm fortes tendências pedantes.) E o aluno insistiu "mas você aprende isso na faculdade?" Mentirinha não ia perder a deixa e mandou "bom, você também precisa selecionar o que lê. Por exemplo, lendo a Caras o máximo que você ganha é um faqueiro". Beijos pro Mentirinha que mandou muito bem nessa resposta.

Hoje eu lembro nessa frase, olho pra pilha de Vejas que minha tia manda pra casa e penso "putz, eu preferia o faqueiro." =S

domingo, 30 de junho de 2013

E agora, uma piada!

Namorada de TPM vira para o namorado e pede:
- Amor, me trás um pouco de café, por favor?
- Claro! Na xícara?
- Não. Joga no chão e trás com o rodo. ¬¬

Tu-dum pshhhh

Eu ri histericamente disso. Passar bem.

domingo, 2 de junho de 2013

Reforma

A Alemanha foi o berço da Reforma.
Não, não! O berço da reforma é aqui!
Diálogo com a minha prima, que me trolou trocando as reformas.

Eu sei que o negócio aqui tá devagar nas atualizações. Mas essa vida de proletária não é fácil. Não é sempre que sobra tempo e eu tenho outras inutilidades pra fazer.

Mas percebam que o blog está em na fase final das reformas. Tá mais bonitinho, com visual mais limpo e com links atualizados.

Beijos pro Bruner Lindão que me ajudou com consultoria e providenciou a textura de fundo.

E agora meu blog é chique, bem. Ele veste jeans u.u

sexta-feira, 15 de março de 2013

Hoje, quinze de março...

É aniversário do Bruner.

Feliz aniversário, Lindão. Te amo. :)

segunda-feira, 11 de março de 2013

Na Estrada

Ou "sexo, drogas, blues, jazz e estrada". Muita estrada.

Fui assistir esse com a Dri e a Gláucia lá no Center 3, não me lembro exatamente quando em 2012.

  • Outro da série "não sabia direito sobre o que se travata quando topei assistir";
  • Ok, tá certo que chama Na Estrada, mas caralho! Sabe aquela letargia de viagem? Juro que senti isso durante o filme;
  • Povo muito louco;
  • Amigo caloteiro;
  • Grande Bela Swan, expressiva como sempre;
  • Mary Jane, você já escolheu melhor os seus namorados;
  • Dificuldade da pessoa sentar e escrever, putaquepariu!

Perceberam que o filme não me empolgou tanto, né? Quando topei assitir não sabia muito sobre ele, não tinha nada a favor nem nada contra. Ouvi alguns comentários interessantes sobre ele, mas como não são meus, deixei-os de fora. Um filme ok, mas não sei se o procuraria pra assistir de novo. Tipo de coisa que se estiver passando, até assisto. Embora goste mais do Álvaro de Campos, acho que sou muito Ricardo Reis pra curtir tanto assim o filme. :P

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Django Livre

Ontem, domingo de Carnaval, fui com a Dri assistir Django Livre no Cine Livraria Cultura. Uma beleza isso de cliente Mais Cultira pagar meia. Nunca mais na vida vou em outro cinema. Mentira, mas sempre que der pra ir nele, eu vou. As finanças agradecem. Sobre o filme:

  • É do Tarantino, portanto, é sangue pra todo lado e uma trilha sonora foda;
  • Fritz, querido, você é mais educado que muita gente por aí;
  • Sacanagem atirar no cavalo;
  • Pra um escravo de lavoura, Django aprendeu a manusear armas de fogo como um profissional BEM rápido;
  • Galera usa espingarda como se fosse um sniper;
  • "Nós podemos pintá-los de vermelho";
  • Tiros súbitos à queima roupa assustam a Adriane alguns espectadores;
  • Pensei que era mãe, chamavam de irmã, mas tava mais pra amante;
  • Alemão: uma língua com sonoridade muito maneira;
  • Samuel L. Jackson, eu acho que nunca na vida você vai fazer outro papel do qual eu sinta TANTO ódio;
  • Tiro nos joelhos DOEM;
  • Explosões <3;
  • Óculos escuros = estilo. E o Django sabe disso;
  • Tá gordinho, hein, Tarantino?

Filme muito bom! E eu consegui a proeza de quase chorar nele. (Não que precise de muito pra isso, mas ok =P)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Detona Ralph

Ou, como fazer toda uma geração hiperventilar ao assistir um trailer.

Fui ver esse no Shopping Eldorado com o Diego. Ele se aventurou ao guiar na garagem cheia de ladeiras e eu me aventurei a comprar roupas. Céus, não me lembrava de qual fora a última vez que entrara num provador! >.< Comentários a parte, vamos para o filme.

  • Cara... Terapia em grupo com os vilões de clássicos do vídeo-game. Isso é foda pra caralho;
  • Zangief, a nata da intelectualidade soviética;
  • FATALITY no zumbi! Tadinho! O pobre morto-vivo não fez mal a ninguém... Não, pera O.o;
  • Porra, Ken! Você não é um playboy milionário que roda o mundo descendo e levando porrada às custas do papai? Como assim passar a conta do Happy Hour pro pé-rapado do Ryu? Ele não tem dinheiro;
  • Sabe, 8 bits tem um charme muito próprio. Não há imagem em alta definição que resista a isso;
  • Olha, a trilha sonora do filme precisa ser revista. Faltou Katy Perry nela, hein? Fogos de artifício PEDEM Firework e aquela corrida tem um ar muito Candyfornia, tinha de ter California Gurls como música de fundo u.u;
  • Eu tremo de pensar nos valores dos licenciamentos feitos pra esse filme;
  • Tremo mais ainda quando penso no trabalho do cão que isso deve ter dado;
  • E se licenciar o uso de imagem de personagem de vídeo-game não fosse suficiente, ainda licenciam NESQUICK! Hahahahahahaha! Chocolate movediço de Nesquick... Genial! :D;
  • Os doces dessa parte do filme são meio sádicos;
  • Tomem cuidado com insetos, principalmente quando os leva para um ambiente sem predadores naturais.

E sobre o curta fofo que passou antes do filme:

  • Olha o desperdício de papel aí... WWF (ou algo que o valha) vai cair matando;
  • Se eu soubesse que marca de batom faz aviãozinho de papel voar direito, teria feito uma em TODOS os que eu tentei fazer fiz. Isso teria evitado muitas frustrações na infância.

A moral da história é que o filme é fofo, bonitinho, tem uma história legal de amizade, mas eu acho que esperava um pouquinho mais. Os jogos eram só um plano de fundo e eu fui esperando uma participação maior deles, eu acho. Mas isso não significa que não valha a pena assistir. Ainda Recomendo! :D

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Hobbit: Uma jornada inesperada

Ae, povo! Vamos começar o ano falando de um filme que tá no hype dos cinemas: O Hobbit: Uma jornada inesperada. Dri e eu fomos ao Center 3 assisti-lo pouco antes do Natal. Sobre o filme:

  • Selo "eu sabia do que se tratava";
  • Bilbo, seu frouxo! Aqueles anões chegam, tomam conta da sua casa, comem tudo da sua dispensa, enlameiam todo o seu piso e você fica lá, catatônico? Se mexe, querido;
  • Se bem que os hábitos nada higienicos dos trolls são muito piores;
  • Grande poder do Gandalf: colocar fogo em pinhas;
  • Aproveitando o assunto, acredito que Gandalf não deve contar carneirinhos a noite, e sim anões. Ele conta treze anões, um hobbit e vai repetindo até dormir;
  • Radagast é doidão, cara! Todo trabalhado nos chá alucinógenos. Movimento hippie mandou lembranças;
  • Mas eu achei mó dá hora o trenó de lebres dele;
  • Alô, Papai Noel: não rola de testar outros animais pra puxar os seus brinquedos? Faz uma sociedade com o Coelhinho da Páscoa e pensem no assunto;
  • É sempre tocante ver como elfos e anões se dão bem;
  • Vale lembrar que a recepção em Valfenda foi muito acolhedora;
  • Ok, vou me redimir quanto aos anões: eles arrumaram a louça com muito estilo e competência;
  • Embora eu tenha achado foda, eu ficaria MUITO MAIS angustiada do que o Bilbo ficou se fosse com a minha louça;
  • Mas ainda assim eu queria que anões arrumassem a louça pra mim;
  • Percebam como Thorin Escudo de Carvalho é um anão de classe e toma sua sopa civilizadamente;
  • Falando em Thorin (e em Kili), nossinhora... E não é que tem uns anões bonitos mesmo?

Boas risadas, boas músicas, mais uma boa adaptação de Peter Jack$on, que pira na Terra-Média. Estamos no aguardo dos próximos dois filmes, Pete. Não demore muito, ok? Beijos.