sexta-feira, 27 de maio de 2011

Obrigada, Senhor! Hoje é sexta-feira!

Depois da semana osso que eu tive, finalmente é sexta-feira e eu pude descansar um pouco.

Meus amigos do trabalho e eu tivemos uma semana de regime semi-servil, com longas jornadas diárias resolvendo problemas, carregando peso, e, resumindo a ópera, tentando organizar o CAOS no qual se encontrava o evento que a nossa chefa inventou. Ok, confesso que sempre reclamamos um pouco dessas coisas, mas desta vez é sério: foi um inferno. Não usei caos por acaso. Tava tudo uma zona tão grande que tivemos mesmo de lidar com o caos esta semana. Fora o fato que essa porra flopou homericamente. Devo dizer que foi um floop pior que o Bionic qualquer coisa muito miada que você tenha notícia.

Gente desorganizada, gente mão-de-vaca, gente sossegada, gente atrapalhada, gente sem noção, gente carente, gente louca, gente morta de fome e gente folgada. Foi com isso que lidamos esta semana. Adicione pitadas de pedantismo e ego acadêmicos para dar o tempero e ter vontade de se matar também. Sentiram o drama? Pois bem, sejam bem-vindos ao pesadelo pelo qual a equipe passou.

As cinco primeiras gentes do parágrafo anterior dizem respeito ao parceiro da chefa nessa bosta de evento. Sim, as pessoas da instituição parceira são tudo isso. Ao ponto da chefa não parecer muito mais disposta a fazer porra nenhuma com eles. Assim esperamos.

Agora, as outras gentes. Meu, se eu tivesse paciência com loucos e carentes, teria continuado na faculdade de Psicologia. Sério. Não tenho saco pra aguentar pessoas que insistem em tentar contato visual com os outros só pra puxar o assunto que for. Sabe, aceite que você tem problema, seu mala. E me faça o favor de procurar ajuda. Porque não, eu NÃO VOU TE DAR ATENÇÃO. Acabo de ter uma ideia: vou andar com cartões das minhas amigas psicólogas e entregar pra esse povo, pois eu não sou paga pra ficar prestando atenção em gente carente incapaz de se calar.

O mesmo vale pros loucos que insistem em ficar no prédio de História. Se eu conhecesse alguém da área psiquiátrica, andaria com o cartão também. E sim, tinha louco vendo o evento flopado da chefa. Ou só enchendo o saco da gente do lado de fora do anfiteatro, mesmo.

Gente morta de fome: aquele povo que se comporta como se não tivesse comida em casa ou uns trocados no bolso pra comprar um salgado que seja. Essas pessoas não podem ver uma bandeja com bolachas e uma garrafa de café que comem e bebem como se não o fizessem há dias. Filhos da puta que nem sabiam do que se tratava o evento iam lá pegar as coisas na maior cara de pau. Dois caras tomaram, pasmem, mais de DEZ copos de café. Copo grande. Não queles pequenininhos que normalmente usam pra tomar café. Desejo de todo o coração que eles tenham passado mal com tanta cafeína.

Mas a cereja do bolo foi o idiota folgado. Não importa o xingamento que eu use pra me referir a ele, vai se pouco. Esse verme começou como um morto de fome: ontem de manhã brotou do nada, deu uma olhadinha vagabunda na mesa de livros a venda, pegou café e bolachas e ficou lá do lado. A mesa estava colocada pro coffee break, mas como este atrasou (só pra variar), estávamos só duas amigas da equipe e eu ali do lado das coisas. Bom, o filho da puta pegou mais bolachas, acho que mais um café, olhou a capa de mais um livro, etc.

Só que foi aí que deu-se a virada de "simples" morto de fome pra folgado. Eu estava atrás da mesa e tinha um lixo perto de mim. As minhas duas amigas estavam na frente da mesa, ao lado do monte de bosta em forma de gente. Boa, vou chamá-lo de Bosta daqui pra frente, pois isso define bem o que ele é. Estávamos lá, conversando e o Bosta estende a mão com o copinho pra mim. Olhei pro copinho, olhei pra ele e fiquei encarando aquela cara feia como briga de foice enquanto pensava "ele não pode estar achando que eu vou pegar isso". Deu-se início a um amigável diálogo:

Bosta: Joga no lixo pra mim, por favor?
Eu: *continuo encarando e penso "isso não pode ser sério"*
Bosta: Joga no lixo pra mim, por favor? *fala com mais força*
Eu: Você tá me tirando, né?
Bosta: Joga no lixo pra mim, por favor! *fala com mais força ainda*
Eu: Não!
Bosta: Joga no lixo pra mim, por favor!! *fala num tom praticamente de indignação*
Eu: Não!
Bosta: É só jogar no lixo pra mim!
Eu: Não! Não vou jogar nada! Larga de ser folgado, cara! Você vem aqui, come, toma café e nem tá participando do evento! Eu não vou jogar nada no lixo pra você não!
Bosta: Calma! É só jogar! Quer um beijo?
Eu: Nem fodendo!
Bosta: Nem fodendo?
Eu: Nem fodendo!
Bosta: *dando a volta pra jogar a porra do copo no lixo* Bom se não é com foda, nem sem foda... Calma, meu amor, é só bolacha. *dá um tapinha no meu ombro*

Eu xinguei, ele xingou e nem vi que o Bosta entrou no anfiteatro. Se entrou pois tinha interesse ou pra "calar minha boca", eu não sei. Não acho que eu tenha intimidado ele ou algo que o valha. Mas minhas amigas tinham certeza que eu ia bater nele. Devia ter batido. Mas não tive presença de espírito pra tanto na hora. Não me passou pela cabeça a ideia de puxá-lo pelo braço e quebrado a cara dele com um soco bem dado. Meus nervos não estavam nem um pouco bons antes disso, mas imaginem como ficaram depois. Passou um tempo veio um louco "conversar". Quando ele saiu, virei pra minha amiga e disse que eu não aguentava mais ficar lá. Ia chamar alguém no laboratório pra ficar com ela, já que eu não pretendia sair do mesmo tão cedo.

Semana supimpa com um desfecho digno de nota. Mas chegou a sexta-feira e eu pude descansar. Obrigada, Senhor! Hoje é Sexta-feira! \o/


Ouvindo Katy Perry - Last Friday Night (T.G.I.F.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Priscila: a rainha do deserto

Sim! Você leu direitinho o título do post. E como é um título de filme, logo eu o vi no cinema recentemente! Aí você me pergunta: "como raios você conseguiu assistir Priscila no CINEMA recentemente??" Muito simples: o CINUSP tá aí pra isso mesmo. Vi o horário, arrastei o Diego comigo e lá fomos nós dois, só pra variar. Sobre o filme:

  • Fiquei com pena dos cangurus;
  • impressionante como o ônibus não explodiu;
  • depois de ver esse filme, acho que eu NUNCA arriscarei chamar um transsexual pelo seu nome antigo;
  • e putaquepariu, eles andam de salto melhor do que eu! :S

Eu não me lembrava de quase nada do filme, mas vale muito pelas risadas!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Frustração [série Duartão]

O Duartão sempre foi um bom pai, mas devo confessar que cultivo uma frustração até hoje por culpa dele: eu "sempre" quis um jacaré de estimação e ele prometia, prometia, mas nunca me deu um.

Ok, isso só me frustrava quando ele voltava de viagem e não trazia o meu jacaré. Se não ia trazer, por que falava "filha, vou pro Pantanal e trago um jacaré pra você na volta"? Ora, só pelo prazer de ludibriar uma criança de 3 ou 4 anos? Er... tá bom, deixa pra lá.

Hoje, depois de 2 anos de terapia, posso dizer que já superei o trauma e estou satisfeita com meu adorável, gordo, dorminhoco, comilão e folgado cachorro, também conhecido por Barto.

Tá, agora falando sério: que espécie de pessoa sem noção promete um jacaré pra filha?!?!?!?!?!?! Ai, paizão... só você pra ter umas dessas, viu?

E sim, eu esperava pelo jacaré. Eu tinha 3 ou 4 anos, caralho! Como eu ia imaginar que não dá pra ter um jacaré num apartamento? ¬¬

terça-feira, 10 de maio de 2011

Marcha da Vida

Mais um filme. Esse eu vi com o Diego e a Adriane no antigo Cine Bombril, agora Cine Livraria Cultura ou algo que o valha.

Desta vez é um comentário só, e sem bobeiras:

  • Como tem gente cara de pau o suficiente pra falar que isso tudo é mentira?

Chorei tudo o que eu consegui não chorar no trabalho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rio

Tenho um fraco por animações. Essa eu fui ver com o Diego no Center 3 e com ela eu aprendi algumas coisas sobre o Brasil e o Rio de Janeiro:

  • como diz a Ingrid, brasileiro não pode ouvir um batuque que sai dançando. Se até os animais são assim, por que o segurança seria diferente?
  • é só gringo vir pro Brasil que é assaltado;
  • samba é chato u_u;
  • qualquer um pode fazer um carro alegórico (de qualidade muito questionável) e desfilar na Sapucaí;
  • Zé Pequeno e seus capangas falam inglês (y);
  • o caminho pro aeroporto no RJ (não sei qual deles) é justamente passando pela Sapucaí;
  • no filme o mistério do tombo da Ana Hickmann é revelado!

Retardadices minhas a parte, o filme é divertidíssimo! =D

terça-feira, 3 de maio de 2011

Bruna Surfistinha

Ou Bruna Little Surf, como diz o Thales. Esse eu assisti na companhia do Diego e do Marcelo lá no Shopping Paulista. Também foi o último filme que eu paguei meia pra ver. Ai, carteirinha querida... que saudade de você. :'(
Enfim, sobre essa joça:

  • duas cenas nojentas. Veja bem, não é puritanismo ou algo que o valha, são só duas situações nojentas, mesmo;
  • prezada Deborah Secco, o filme tá fazendo sucesso porque você não parece com a Bruna Surfistinha e aparece quase pelada em 90% dele;
  • momento Sex and the City. Eu, que nunca vi nem dois minutos dessa porra percebi. E ficou legal! (y);
  • não consigo mais olhar pra Deborah Secco (principalmente nessa novela que está passando agora) e não ver a Bruna Surfistinha. Ainda mais quando ela usa falas do filme.

Filminho pretexto pra comer pipoca. Afinal, o Diego nos levou pra ver isso só pra poder aproveitar o refil da pipoca do Cinemark. =P