quinta-feira, 25 de março de 2010

Ônibus e a Física

Ah, os ônibus. Essas enormes latas ambulantes nas quais as pessoas são transportadas como gado barato.

Ônibus e Física possuem uma relação curiosa, pois o ônibus é o lugar no qual você pode sentir a Física ou desmenti-la.

Por exemplo, a inércia. Ônibus NUNCA vão deixar alguém esquecer o que é inércia. Aliás, as rotatórias da USP são singularmente eficientes nessa tarefa.

Eu costumo brincar que o bando de engenheiros incompetentes que projetaram a USP perderam a régua e precisaram se virar só com o compasso.

Mas as rotatórias trazem bons momentos também. Todo ano a gente se diverte vendo os bixos levando tombos no ônibus porque levantaram muito antes do ponto no qual vão descer.

Agora, a parte da Física que definitivamente não se aplica nos ônibus é aquela balela sobre dois corpos não ocuparem o mesmo lugar ao mesmo tempo.

Aliás, isso remete a duas outras coisas que os ônibus não me deixam esquecer: Brasil Colonial e Nazismo. Pode parecer estranha a relação, mas já andei em muito ônibus mais lotado do que navio negreiro e trem de transporte de prisioneiros nazistas. ¬¬"

Não é a toa que os carros se multiplicam nas ruas da Terra da Canoa. Agora eu só preciso decidir se compro uma moto ou um jet-ski, porque na época das chuvas é difícil definir qual deles é mais útil.